A filha está cansada de ver a mãe definhar, esgotada. Aos 98 anos, com a saúde debilitada, a mãe mal ouve e quase não vê. A filha, que se vê no papel de mãe da própria mãe, questiona os médicos, as religiões, tudo. Para quê manter vivo alguém que já não vive? Num relato comovente, em forma de diário, a filha descreve as peripécias do dia-a-dia com a mãe; ao mesmo tempo, este diário é um escape, um desabafo e um apelo à mãe a mãe imaginária, a que tinha e já não tem, a que lhe lia, que a escutava e acalentava. A mãe que fazia o papel de mãe.
Sobre A mãe eterna:
«Um relato espantoso que narra a passagem de filha para mãe da mãe.»
Fernanda Torres
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